A terça-feira deve ser de muitas nuvens e instabilidade com períodos de chuva a qualquer hora do dia. Alerta-se para o risco de pancadas fortes. O vento ganha força e pode soprar com rajadas fortes, especialmente na segunda metade do dia. Os modelos indicam velocidade de 50 a 70 km/h, mas que, podem estar sendo subestimadas pelas simulações computadorizadas. Portanto, há a possibilidade de rajadas com potencial de causar transtornos. A área de baixa pressão, que dará origem a um intenso ciclone extratropical muito próximo da costa, volta a impulsionar ar frio para a região e o dia será frio e úmido com pouca variação de temperatura. Mínima de 11ºC e máxima entre 15ºC e 17ºC.
A quarta-feira terá muitas nuvens. Segue instável com períodos de chuva, principalmente no começo do dia, quando ainda há o risco de pancadas fortes. No decorrer da quarta-feira são prováveis períodos de melhoria em que o sol pode aparecer, variação comum em dias de atividade ciclônica na costa. Alerta-se que persiste o risco de vento forte em toda região de Montenegro. Temperatura mínima entre 9ºC e 10ºC. A máxima à tarde atingem entre 15ºC e 16ºC.
Na quinta-feira o sol aparece com nuvens em Montenegro. O tempo fica mais aberto e a temperatura declina mais à noite. Faz muito frio ao amanhecer com mínima entre 5ºC e 7ºC. À tarde fica amena com temperatura entre 16ºC e 18ºC.
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Análise da MetSul sobre o ciclone extratropical:
O grande sistema de interesse é um centro de baixa pressão que vai se deslocar do Norte da Argentina para o Rio Grande do Sul e cruzar pelo Estado entre terça e o começo da quarta-feira, dando origem a um ciclone extratropical intenso muito próximo da costa gaúcha no começo da quarta.
O que chama a atenção da MetSul Meteorologia é a trajetória e o comportamento muito semelhantes indicados pelos modelos para o ciclone intenso ocorrido na primeira semana de maio de 2008. Naquele episódio, Porto Alegre e o Litoral Norte foram castigados no final da noite do dia 2 de maio e madrugada do dia 3 por vento extremamente forte com danos. Foram registrados ainda volumes extremos de chuva com acumulados superiores a 200 milímetros em 24 horas na zona Sul da Capital e de até 300 milímetros na nascente do Rio dos Sinos, o que levou à maior cheia do rio desde 1965.
Para este sistema de agora, os modelos indicam a possibilidade de rajadas de vento forte em Porto Alegre e intensas no Litoral Norte, mas não com a mesma intensidade do evento de maio de 2008. Nem tampouco indicam os modelos volumes de chuva tão elevados quanto no episódio de três anos atrás. As últimas saídas dos modelos americano GFS e europeu projetam de 30 a 50 milímetros na área da Capital na terça e no começo da quarta. Nenhum evento meteorológico é igual ao outro, mas a trajetória semelhante a de 2008 e a forte intensidade projetadas pelos modelos para o ciclone junto ao litoral gaúcho exigem muita atenção e um estado de alerta, sobretudo considerando que no caso de três anos atrás as simulações computadorizadas subestimaram a força dos fenômenos.
Análise da MetSul sobre o ciclone extratropical:
O grande sistema de interesse é um centro de baixa pressão que vai se deslocar do Norte da Argentina para o Rio Grande do Sul e cruzar pelo Estado entre terça e o começo da quarta-feira, dando origem a um ciclone extratropical intenso muito próximo da costa gaúcha no começo da quarta.
O que chama a atenção da MetSul Meteorologia é a trajetória e o comportamento muito semelhantes indicados pelos modelos para o ciclone intenso ocorrido na primeira semana de maio de 2008. Naquele episódio, Porto Alegre e o Litoral Norte foram castigados no final da noite do dia 2 de maio e madrugada do dia 3 por vento extremamente forte com danos. Foram registrados ainda volumes extremos de chuva com acumulados superiores a 200 milímetros em 24 horas na zona Sul da Capital e de até 300 milímetros na nascente do Rio dos Sinos, o que levou à maior cheia do rio desde 1965.
Para este sistema de agora, os modelos indicam a possibilidade de rajadas de vento forte em Porto Alegre e intensas no Litoral Norte, mas não com a mesma intensidade do evento de maio de 2008. Nem tampouco indicam os modelos volumes de chuva tão elevados quanto no episódio de três anos atrás. As últimas saídas dos modelos americano GFS e europeu projetam de 30 a 50 milímetros na área da Capital na terça e no começo da quarta. Nenhum evento meteorológico é igual ao outro, mas a trajetória semelhante a de 2008 e a forte intensidade projetadas pelos modelos para o ciclone junto ao litoral gaúcho exigem muita atenção e um estado de alerta, sobretudo considerando que no caso de três anos atrás as simulações computadorizadas subestimaram a força dos fenômenos.
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