Uma pesquisa online feita pela revista Scientif American mostra o que pensam os americanos sobre mudanças climáticas. Os resultados são apavorantes. Indicam que os leitores de revistas científicas não acreditam que as mudanças climáticas sejam provocadas por atividades humanas, o que contraria o próprio consenso científico internacional. E afirmam que não estão dispostos a fazer nada para evitar a catástrofe climática.
Perguntados sobre o que causa as mudanças climáticas, 77% dizem que são “processos naturais”, 35% as emissões de gases de atividades humanas e 34% a variação solar. Segundo os cientistas, o aquecimento atual faz parte de um ciclo natural de saída da última glaciação. Mas os gases derivados da queima de combustíveis fosseis e do desmatamento aceleraram o processo, que seria natural e levaria milênios, para um aquecimento mais desgovernado, que trará impactos em questão de décadas. Segundo as pesquisas, o aquecimento não pode ser atribuído a mudanças na atividade solar. Primeiro, porque o aquecimento é maior na baixa atmosfera, ao contrário do que seria esperado se fosse motivado pelo Sol. Segundo, porque estamos em uma fase extraordinária de pouca atividade solar.
Segundo a pesquisa da Scientific American, quando perguntatos sobre o IPCC, painel de cientistas sobre o clima organizado pela ONU, 80% dos leitores acham que é “uma organização corrupta, com uma agenda política. Só 20% diz que o IPCC é “um grupo eficiente de representantes de governo, cientistas e outros especialistas”. É chocante ver como os ataques ao IPCC pegaram. Mesmo baseada em uma acusação sem provas do jornal britânico Sunday Times. E mesmo depois que uma auditoria da KPMG feita a pedido do Instituto de Energia e Recursos (onde o presidente do IPCC Rajendra Pachauri trabalha) comprovou que ele não se aproveitou de seu cargo para lucrar com consultoria na área ambiental. A campanha difamatória contra o IPCC está baseada em várias ideias erradas.
A pesquisa da Scientific American vai além. A revista pergunta o que devemos fazer sobre as mudanças climáticas. Cerca de 63% dos leitores dizem: “Nada. Não temos poder para interrompê-la”. Por outro lado, 32% afirmam que é melhor passar para fontes energéticas livres de carbono e se adaptar para as mudanças já em curso.
Acima, uma bela imagem da NOAA, agência de atmosfera e oceanos dos EUA, mostra onde e quanto a média de temperatura de julho de 2010 foi maior do que a média considerada normal entre os 1970 e 2000.
Perguntados sobre o que causa as mudanças climáticas, 77% dizem que são “processos naturais”, 35% as emissões de gases de atividades humanas e 34% a variação solar. Segundo os cientistas, o aquecimento atual faz parte de um ciclo natural de saída da última glaciação. Mas os gases derivados da queima de combustíveis fosseis e do desmatamento aceleraram o processo, que seria natural e levaria milênios, para um aquecimento mais desgovernado, que trará impactos em questão de décadas. Segundo as pesquisas, o aquecimento não pode ser atribuído a mudanças na atividade solar. Primeiro, porque o aquecimento é maior na baixa atmosfera, ao contrário do que seria esperado se fosse motivado pelo Sol. Segundo, porque estamos em uma fase extraordinária de pouca atividade solar.
Segundo a pesquisa da Scientific American, quando perguntatos sobre o IPCC, painel de cientistas sobre o clima organizado pela ONU, 80% dos leitores acham que é “uma organização corrupta, com uma agenda política. Só 20% diz que o IPCC é “um grupo eficiente de representantes de governo, cientistas e outros especialistas”. É chocante ver como os ataques ao IPCC pegaram. Mesmo baseada em uma acusação sem provas do jornal britânico Sunday Times. E mesmo depois que uma auditoria da KPMG feita a pedido do Instituto de Energia e Recursos (onde o presidente do IPCC Rajendra Pachauri trabalha) comprovou que ele não se aproveitou de seu cargo para lucrar com consultoria na área ambiental. A campanha difamatória contra o IPCC está baseada em várias ideias erradas.
A pesquisa da Scientific American vai além. A revista pergunta o que devemos fazer sobre as mudanças climáticas. Cerca de 63% dos leitores dizem: “Nada. Não temos poder para interrompê-la”. Por outro lado, 32% afirmam que é melhor passar para fontes energéticas livres de carbono e se adaptar para as mudanças já em curso.
Acima, uma bela imagem da NOAA, agência de atmosfera e oceanos dos EUA, mostra onde e quanto a média de temperatura de julho de 2010 foi maior do que a média considerada normal entre os 1970 e 2000.
(Alexandre Mansur)
Fonte: Revista Época (http://colunas.epoca.globo.com/planeta/2010/10/27/leitores-de-ciencia-nos-eua-duvidam-de-aquecimento-causado-pelo-homem)
Sinceramente, esse Alexandre parece não entender física. O sol aquece primeiramente a superfície, que repassa a energia térmica para o restante da camada troposférica. Sendo assim, a atividade fraca do sol causaria sim um resfriamento do planeta. Quanto a pesquisa, deu pra ver que estão finalmente reconhecendo a farsa que é o IPCC. É bom ver que tem gente com cabeça boa neste mundo ainda.
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