quarta-feira, 23 de novembro de 2011

EL NIÑO E LA NIÑA FICARÃO DIFERENTES?

Alguns cientistas previam na década de 90 que o aquecimento global tornaria o El Niño um fenômeno permanente no Pacífico já neste começo de século. A projeção falhou. Os últimos anos tiveram muito mais episódios sim de resfriamento das águas do Pacífico Equatorial, o conhecido La Niña. Um novo estudo publicado há poucos dias no Journal of Climate sustenta não ter encontrado evidências que as mudanças climáticas tenham alertado o ciclo natural de El Niño e La Niña. O pesquisador Baylor Fox-Kemper, da Universidade do Colorado, contudo, afirma que os efeitos dos dois fenômenos podem ter sido intensificados com uma atmosfera planetária mais quente e úmida. O clima é por demais complexo para se aceitar conclusão tão simplista. No último verão, tanto no Rio Grande do Sul como em locais tão distantes como a Califórnia, as consequências do La Niña não foram as tradicionais, desta forma não foram intensificadas, e choveu mais do que normalmente chove sob a presença do fenômeno.

Fonte: NOAA / MetSul / CP

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